terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Envelhecimento Cognitivo

Realizado por:
Allen Cortez
Ana Sofia Ribeiro
Cristina Duarte
Liliana Neves

ASPECTOS BIOLÓGICOS E PSICOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO


Trabalho realizado por:
Graça Almeida
Patricia Cunha
Susana Campos
Susana Oliveira
Zélia Morais

Tarefas evolutivas na velhice

Realizado por:
Ana Lúcia Pereira
Elisabete Oliveira
Laura Tomás
Paula Oliveira

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O Bilhete de Identidade

O que significa o algarismo que se encontra à direita do número do seu Bilhete de Identidade?

Com certeza já se questionou sobre a razão de ser o dígito que se segue ao número do BI.
É provável que já tenha ouvido várias especulações sobre a informação codificada daquele dígito, especialmente aquela que afirma que o dito número é a quantidade de cidadãos com um número igual.
A verdade é que o dígito é apenas um dígito de controlo, servindo, entre outras coisas, para verificar se um número do B.I. foi bem escrito e não tem informação adicional sobre nada que diga respeito para além do nosso próprio número do B.I.
O número em causa, designado por dígito de controlo, visa detectar se não existem erros na identificação de cada cidadão.
Seguidamente, daremos o exemplo com o B.I de uma colega nossa:

1 0 1 4 0 6 5

Supondo que não conhecemos o número de controlo, multiplicamos o dígito das unidades por 2, o das dezenas por 3, e o das centenas por 4 e por fim somamos tudo…

(5*2)+(6*3)+(0*4)+(4*5)+(1*6)+(0*7)+(1*8) = 62
… o resultado tem que ser divisível por 11.
Dividimos o resultado obtido por 11 (62:11 = 5.63) e arredondando por excesso, fica (6). Depois multiplicamos o arredondamento por 11 (11x6) = 66.
Finalmente subtraímos a soma calculada a este valor (66 – 62 = 4) e está encontrado o dígito de controlo.

Visita a Seia - Museu do Pão & Museu do Brinquedo


No dia 19 de Novembro de 2009, o grupo "Os Catitas" do Saber Viver (Curso EFA B3 de Geriatria), em conjunto com o grupo do Experiências Vividas (Curso EFA NS de Técnicas de Acção Educativa), foi visitar o Museu do Pão e o Museu do Brinquedo, situados na Cidade de Seia.

Saímos de Carregal do Sal pelas 09 horas e 30 minutos, e chegámos a Seia pelas 10:10horas. Como a Visita ao Museu do Pão, que seria a primeira a efectuar, só estava marcada para as 11:15 horas, aproveitámos para visitar o comércio típico da região. Comprámos as primeiras recordações e seguimos em direcção ao Museu do Pão por uma rua íngreme, num passeio pedestre que se revelou muito saudável, quer do ponto de vista físico como também pelo convívio.

Chegados ao Museu do Pão, visitámos a Mercearia Típica. Fizemos provas de vários tipos de pão, e apreciámos em particular o pão com chocolate. Comprámos a broa e o pãozinho para lanchar depois em casa e seguimos a visita pelos espaços exteriores do museu.

Chegada a hora da visita guiada, entrámos no Mundo fantástico do ciclo do pão, um espaço diferente, dedicado aos mais pequenos, onde pudemos observar através de um espectáculo de luz, cor, som e animação, a reconstituição do ciclo do pão, tal como ele se processava nos tempos dos nossos avós. Tivemos ainda a oportunidade de meter a mão na massa e construir uma recordação em massa de pão, que decorámos e onde escrevemos o nosso nome ou dos nossos pequenos rebentos.
Em seguida, passámos para a Sala do ciclo do pão, uma sala mais destinada aos adultos, onde estavam expostos objectos tradicionalmente utilizados nas várias etapas deste ciclo, desde os trabalhos da terra, a eira, o moinho, a farinha, o forno (com a representação de uma padaria tradicional caseira), à distribuição do pão, a pé em cestas de verga e de bicicleta em canastras.

Passámos depois para a Sala do pão político, social e religioso. Este espaço continha documentos expostos ligados ao pão e às questões agrária, que reconstituem os derradeiros 350 anos de História Portuguesa, numa perspectiva sempre ligada ao pão. Também estavam expostos objectos que retratavam o simbolismo religioso do Pão, das duas religiões que o têm como objecto de culto: o Judaísmo e o Cristianismo.

Saídos desta sala, passámos pelo Bar e Biblioteca, onde pudemos observar um grande lustre no tecto da sala revestido e decorado com massa de pão, e seguimos a visitar a Sala da arte do pão, onde se exibem vários objectos artísticos, cujos motivos são inspirados no pão. Também o pão é aqui exaltado como objecto artístico, podendo observar-se os vários tipos de pão, do norte ao sul do país, em pequenas vitrinas. Nesta sala pudemos ainda observar uma exposição fotográfica temporária relativa à Broa de Avintes, que nos abriu o apetite para o almoço.

Com o Museu do Pão como pano de fundo, seguimos em direcção ao centro da cidade de Seia, para procurar um lugar acolhedor para almoçar e descansar um pouco. Visitámos mais um pouco do comércio tradicional e à hora marcada estávamos prontos para mais uma aventura, desta vez pelo mundo da fantasia, no Museu do Brinquedo.

Este museu é dedicado a todos os adultos que já foram crianças e a todas as crianças que, um dia, hão-de ser adultos. Iniciámos a visita pela sala Conhecer o mundo a brincar, onde cada vitrina representava um continente e continha brinquedos típicos dos respectivos países.

Seguimos para a sala Memórias de Infância onde se encontravam brinquedos oferecidos por pessoas de várias idades, de todo o pais. Havia ursos dos anos 40, fogões a lenha com 60 anos e mobílias em madeira e ferro, entre um enorme número de bonecas dos mais variados tipos os e materiais, com os mais variados tamanhos e idades.

Passámos à sala Brincar... é sonhar, uma sala de exposições temporárias onde são retratados contos infantis, criando um espaço para as crianças interagirem na história. Na nossa visita deparámo-nos com a história do Capuchinho Vermelho.

Entrámos na sala Portugal. Décadas de brincadeira, onde logo nos deparámos com uma réplica da Carreira de 1947 que fazia a ligação Oliveira do Hospital a Carregal do Sal. Pudemos observar uma colecção de brinquedos antigos, exemplos da nossa identidade cultural.

Por fim, visitámos a sala de Exposições Temporárias, onde estava retratada uma escola do Estado Novo. De entre muitos dos objectos expostos, encontrámos um em particular que nos chamou à atenção. Trata-se de um livro de leitura da 3ª Classe datado de 1958, que uma das nossas colegas formandas reconheceu como sendo igual ao da sua mãe.

No final da visita ainda demos um pulinho à Oficina e passámos no Posto de Vendas para levar uma recordação. Partimos, então em direcção a Carregal do Sal, depois de um dia em cheio!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Violência nos Idosos

A violência contra os idosos tem vindo a aumentar. Nos últimos cinco anos este tipo de violência triplicou. Dos mais de oito mil casos, em cerca de vinte cinco mil a vítima de crime tem mais de sessenta e quatro anos. Os maus tratos contra os idosos praticados pela família e pelos cuidadores são muito agravados pela falta de preparação e pouca sensibilização para o envelhecimento.


Quanto maior for a dependência e a precariedade social, mais provável é ocorrerem situações de maus tratos.

Existem instituições legalizadas, onde a satisfação de necessidades fisiológicas básicas, cuidados primários de saúde e higiene nem sempre são registados.


A sociedade não deve esperar ter a certeza de que algo errado aconteça, a investigação cabe á autoridade policial mas quanto mais cedo denunciar estes casos, mais rápido pode ser a solução do problema.

Os sinais de maus tratos:
· Silêncio - submissão, isolamento
· Medo
· Depressão e ansiedade
· Demência
· Recusa alimentar


A vida é uma viagem a três estações:
Acção, Experiência e Recordação.

Não mal trate os idosos!


Trabalho realizado por:
Allen Cortez
Ana Sofia
Laura Tomás
Graça Almeida
Cristina Duarte

VIOLÊNCIA NOS IDOSOS


Cada vez mais somos confrontados no nosso dia a dia com casos de violência nos idosos. Por familiares, cuidadores e pela sociedade que os rodeia.

É lamentável que em pleno século XXI ainda haja tamanha violência para com os idosos. Existem vários sinais para os quais devemos estar atentos.

Exemplos:
  • Marcas no corpo;
  • Isolamento/Silêncio/Submissão;
  • Depressão;
  • Recusa Alimentar;
  • Demências;
  • Medo.
Estes são alguns dos sinais que podem ser identificados nos idosos vítimas de maus tratos.

"Filho és pai serás, conforme o fizeres assim o acharás"

Um provérbio que nos deveria acompanhar ao longo da nossa vida, e nunca esquecer, que a juventude não dura para sempre.
Todos os idosos merecem ser respeitados como seres humanos que são, cabe-nos a nós enquanto, cidadãos idónios que somos, denunciar qualquer tipo de maus tratos e /abusos de que nos apercebamos.
Trabalho realizado por:
Susana Campos
Zélia Morais
Patrícia Cunha
Liliana Neves

Violência nos Idosos...Ela existe!

Não imaginam como nós ficámos quando nos confrontámos com determinados videos sobre a violência nos idosos, que nos foram mostrados em contexto de formação.

Nenhuma de nós imaginava que existe tal violência para com eles, por isso hoje viemos aqui alertar a sociedade para esta triste realidade, e dar a conhecer às pessoas que este tipo de violência existe, bem como os sinais e consequências.

Existem familiares, cuidadores e por vezes até a própria sociedade que abusam da fragilidade do idoso por meios psicológicos, físicos, financeiros, negligênciar, sexuais e violação dos direitos.

Vamos enumerar alguns dos sinais que o idoso possa estar a ser vitíma de abuso:
  • Marcas no corpo;
  • Submissão/isolamento;
  • Medo;
  • Depressão que pode causar demência;
  • Ansiedade;
  • Isolamento;
  • Recusa alimentar.

Como não poderia deixar de ser estes abusos trazem consequências graves para o idoso, a nível da saúde (stress, depressão, problemas cardíacos, confusão mental, dores, etc.) financeiros e sociais.

Deixamos uma frase para que vocês pensem e reflictam:

"A única coisa que desejo neste meu final de jornada é um pouco de respeito e amor" e lembrem-se... um dia todos nós seremos idosos.!


Não deixem este assunto passar em vão.



Trabalho realizada por:
Elisabete Oliveira
Ana Lúcia Pereira
Susana Oliveira
Paula Olliveira

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ATITUDES E COMPORTAMENTOS DOS AGENTES EM GERIATRIA


Para várias pessoas, os cuidados de gerontologia é um mundo onde se devem familiarizar. Pois, as dificuldades e os medos têm por vezes raízes profundas.
Os cuidadores dos idosos devem agir com autenticidade e maturidade relativamente aos fenómenos de envelhecimento e de morte.
Ser competente em gerontologia é possuir a formação adequada, Ter conhecimentos sobre o processo de envelhecimento, sobre as necessidades dos idosos e conhecimentos necessários para poder prestar cuidados adequados a cada idoso.



  • Características do Agente de Geriatria:
    Deve tratar o idoso com respeito;
    Considerar o idoso como um ser humano, com todas as suas necessidades;
    Ter disponibilidade para o idoso;
    Evitar julgar o idoso;
    Ser competente e profissional.

  • Deveres de Agente de Geriatria:
    Desempenhar com pontualidade e assiduidade, o serviço que lhe estivar confiado.
    Exercer com competência, zelo e actividade o campo que lhe tiver confiado;
    Guardar segredo profissional sobre todos os assuntos que por lei não estejam expressamente autorizados a revelar;
    Honrar os seus superiores na hierarquia administrativa, tratando-os em todas circunstancias com deferência e respeito;

  • Factores susceptíveis de serem alvo de modificação de atitudes e de comportamentos:
    Valorização dos cuidados em gerontologia (reconhecimento do trabalho, formação talvez chamasse novos candidatos e elevar a qualidade dos cuidados)
    Visão mais alargada do envelhecimento (O trabalho com os idosos deve ser alternado idosos dependentes / idosos bem adaptados);
    Qualidade dos cuidados (os cuidados aos idosos são muitas vezes desvalorizados em relação a outros tipos de cuidados o que frequentemente leva a uma diminuição da qualidade);
    Conhecimento dos hábitos dos idosos (relativamente aos seus hábitos de vida anteriores facilita o trabalho dos ajudantes de lar permitindo que estes se adaptem melhor ao seu novo meio);

    Trabalho realizado por:
    Patrícia cunha
    Ana Sofia
    Graça Almeida
    Cristina Duarte
    Liliana Neves

FUNÇÕES DA AJUDANTE DE LAR E CENTRO DE DIA


COZINHA

Colabora na tarefa da alimentação, principalmente na preparação de refeições ligeiras e distribuição de dietas do regime geral e terapêutico.

Responsável pela despensa (entrada e saída de produtos alimentares, bebidas).

Procede á higienização do espaço físico da cozinha e despensa.

HIGIENE E CONFORTO DO UTENTE

Presta cuidados de higiene e conforto aos utentes;

Higiene pessoal;

Despir e vestir;

Fazer a barba;

Procede à arrumação e distribuíção das roupas lavadas e à recolha de roupas sujas.

Procede à higienização do espaço físico da casa de banho e zonas adjacentes.

APOIO DOMICILIÁRIO

Procede ao acompanhamento do utente no domicilio.

Cuida da sua higiene e conforto do utente:

Higiene pessoal;

Posicionamento do utente;

Fazer/desfazer a cama;

Recolhe roupas sujas e distribui roupa lavda, podendo ainda efectuar o respectivo transporte.

Realiza, no exterior serviços fundamentais aos utentes sempre que necessário e acompanha-os nas suas deslocações.

Ministra aos utentes, através da prescrição médica, a medicação sob supervisão.

Informa eventuais alterações que se verifiquem na situação global dos utentes.


TRANSPORTE DOS UTENTES

Conduz a carrinha da institução

Na condução da carrinha da instituição deve-se ter:

Responsabilidade;

Ser empática;

Estar vigilante;

Respeitar o ritmo da mobilidade de cada utente;

Comunicação activa.

Deve estimular as capacidades físicas do utente:

Ajudar sempre que necessário o utente a subir/descer para a carrinha

Acompanhar se necessário o utente ao seu domicílio

É importante não se esquecer de transportar a comida para o jantar do utente.

LAVANDARIA

Tratamento de roupa:

Proceder à identificação da roupa de cada utente através de um número atribuído a cada um deles;

Cumprir o circuito limpo/sujo;(passar a roupa a ferro);

Utilizar correctamente os equipamentos existentes, bem como a sua manutenção;

MEDICAÇÃO

Ministra aos utentes através da prescrição médica, a medicação sob supervisão.

Na preparação da medicação é fundamental:

Um ambiente calmo e tranquilo;

Ser responsável;

Ter atenção ao preparar a medicação de cada utente para não haver possiveis trocas;

Preparar a medicação para as 24 horas de cada dia;

Realiza no extrior, serviços fundamentais aos utentes sempre que necessário (adquirir os medicamentos através da receita médica) e acompanha-os nas suas deslocações (ir a uma consulta médica por exemplo).

HIGIENIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

Proceder à limpeza e/ou desinfecção:

Sala de refeições;

Sala de convivio das funcionárias;

Casas de banho;

Lavandaria;

Cozinha;

Sala de enfermagem;

Corredores;

Átrio.

Preparação e higienização do material e equipamentos.

ANIMAÇÃO

Esta actividade é fundamental porque é possivel desenvolver a motricidade física e intelectual do idoso, aumentando a sua auto-estima, deste modo as ajudantes de lares e centro de dia devem:

Saber ser e estar perante o utente;

Ter capacidade de ouvir e escutar;

Avaliar o grau de dependência de cada utente;

Desenvolver actividades lúdicas (jogos, artes plásticas, passeios, etc.);

Estimular cada utente de modo a desenvolver as suas capacidades, evitando a imobilidade.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Actividade Integradora: CARTA DOS DIREITOS DOS IDOSOS



DIREITO À VIDA

A pessoa idosa tem o direito a viver com dignidade humana, a ser respeitada, a viver em equilíbrio com a natureza e ter um estatuto social especial de protecção.
Ter acesso à independência, à alimentação, à água, ao vestuário, à saúde, ao apoio familiar e comunitário.
Poder viver em segurança, sem ser objecto de exploração e maus tratos físicos e/ou mentais.

DIREITO A TER DIREITOS

A pessoa idosa tem direitos sociais, políticos, culturais e económicos.
Tem direito a desfrutar os direitos e liberdades fundamentais, quando residente em instituições que lhe proporcionem os cuidados necessários, respeitando-o na sua dignidade, crença e intimidade.
Deve desfrutar ainda do direito de tomar decisões quanto à assistência prestada pela instituição e à qualidade da sua vida.

DIREITO À SAÚDE

A pessoa idosa tem direito à promoção de saúde, prevenção e tratamento adequados à sua condição de doença; em caso de doença crónica deve ter acesso a medidas específicas de prevenção de recaídas e acesso gratuito à medicação e cuidados especiais; a pessoa tem o direito à auto- determinação em relação ao plano terapêutico médico estabelecido.
Ter acesso à assistência médica para manter ou adquirir o bem-estar físico, mental e emocional, prevenindo a incidência de doenças.
A pessoa idosa tem direito à garantia de acesso facilitado aos meios de mobilidade; gratuidade em situações de urgência e na doença.

DIREITO À PROTECÇÃO

A pessoa idosa tem o direito à protecção e segurança física, e em especial nas situações de conflito armado e catástrofes naturais.
Tem direito a beneficiar da assistência e protecção da família e da comunidade, de acordo com os seus valores culturais.
A pessoa idosa tem o direito à habitação, a escolher o local de residência, que deve possuir condições de higiene e habitabilidade adaptados à sua condição física e mental; quando as condições de vida e saúde não permitam, deve ser assegurado pela Segurança Social o acesso a um lar residencial.
Ter acesso a meios apropriados de atenção institucional que lhe proporcionem protecção, reabilitação, estimulação mental e desenvolvimento social, num ambiente humano e seguro.
A pessoa idosa tem o direito de receber da Segurança Social uma prestação social, igual para os géneros, cujo valor estabelecido para o limiar da pobreza, que lhe garanta a autonomia financeira e o acesso à aquisição de bens essenciais; tem direito a todas as prestações sociais quando a sua existência depende de terceiros.

DIREITO À FAMILIA

A pessoa idosa tem o direito de ser acarinhada pela sociedade e em particular pelas várias gerações da sua família.
O Idoso tem o direito de viver preferencialmente junto a família.

DIREITO À CULTURA E EDUCAÇÃO

A pessoa idosa tem o direito ao lazer, a todas as expressões culturais, o direito a aprender, o acesso livre à informação e a faculdade de exercer uma actividade cultural.
Ter acesso aos recursos educacionais, culturais, espirituais e de lazer da sociedade e a aproveitar as oportunidades para o total desenvolvimento das suas potencialidades.
Tem direito a programas educacionais voltados para o idoso, estimulando e apoiando assim, a sua admissão na universidade, garantindo o acesso a um ensino fundamental, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria.

DIREITO À CIDADANIA

Permanecer integrado na sociedade, participar activamente na formulação e implementação de políticas que afectam directamente o seu bem-estar e transmitir aos mais jovens conhecimentos e habilidades.
A pessoa idosa tem direito à auto-determinação na afirmação das suas opções políticas e religiosas, não podendo ser condicionada em nenhuma circunstância; tem o direito de livre associação e pertença à organização associativa de idosos.
Ao idoso não deve ser barrado o acesso ao exercício pleno da sua cidadania pela existência de barreiras arquitectónicas e urbanas.

DIREITO À JUSTIÇA

A pessoa idosa tem acesso gratuito a recorrer aos Serviços da Justiça na defesa dos seus direitos constitucionais e patrimoniais.
Ter acesso a serviços sociais e jurídicos que lhe assegurem melhores níveis de autonomia, protecção e assistência.

Trabalho realizado por:
Ana Lúcia Pereira
Paula Oliveira
Susana Campos
Zélia Morais

XIXI NO BANHO



E você? Faz xixi no Banho?

http://xixinobanho.org.br/

domingo, 18 de outubro de 2009

Matemática para a Vida ao ar livre

No simpático dia 4 de Agosto tivemos uma sessão de Matemática para a Vida um pouco diferente, fomos passar a tarde à praia fluvial de Ferreirós do Dão. Pelas 12 horas, nós, os formandos do curso de Geriatria acompanhados da Mediadora Clara Alexandre e dos Formadores Nuno Pais e Joana Cardoso partimos em direcção a esse local. Conforme combinado, antecipadamente, levamos também o farnel que partilhamos e saboreamos à hora do almoço.
Com a organização desta actividade pretendeu-se ver a Matemática, nem que por um dia, de um modo mais divertido; desenvolver o gosto pela mesma; encarar a Matemática como uma actividade lúdica, brincando, experimentando, explorando e exercitando o cálculo mental; criar oportunidade para, em convívio, os Formandos/ Formadores falarem e comunicarem matematicando; desenvolver o cálculo mental e o pensamento lógico; despertar a curiosidade Matemática, bem como exercitar a capacidade de pensar e de raciocinar.
Para tal, utilizamos alguns jogos tais como: pirâmide das bolas; puzzle da serpente; bola encarcerada; tangram; torre de Hanói; ferraduras; quebra-cabeças da cruz; gémeos; big bang; lox in box; jogo dos pares; dominó; baralho de cartas.
Espalhamos as nossas mantas no chão, junto à sombra das árvores e às águas do rio Dão, dividimo-nos em pequenos grupos e fomos explorando e descobrindo cada um dos jogos/ desafios que a formadora de Matemática para a vida preparou para nós.
Foi uma tarde muito quente e vivida de uma forma diferente, gostamos bastante e queremos repetir…


















quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Código Ético e Deontológico dos Agentes em Geriatria

É profissional de Geriatria (adiante designado de Agente de Geriatria A.G.) toda a pessoa habilitada desde que legalmente reconhecido com certificação profissional legalmente reconhecida.

A geriatria tem em consideração os aspectos deontológicos da conduta profissional e do exercício da profissão de acordo com este código, assenta em quatro princípios interdependentes:

1. Respeito pelos direitos e dignidade da pessoa
2. Competência
3. Responsabilidade
4. Integridade

Respeito Geral
Os A.G. defendem e promovem o desenvolvimento dos direitos fundamentais, dignidade e valor de todas as pessoas. Respeitam os direitos dos indivíduos à privacidade, confidencialidade, autodeterminação e autonomia.
No exercício da profissão o A.G. deve respeitar a diversidade individual e cultural, nomeadamente, decorrente da raça, nacionalidade, etnia, género, orientação sexual, idade, religião, ideologia, linguagem e estatuto socioeconómico dos idosos com quem se relaciona.
No exercício da profissão o A.G. deve respeitar o conhecimento experiência de todos os idosos com quem se relaciona.
No exercício da profissão o A.G.. deve respeitar a diversidade individual resultante das incapacidades dos idosos, garantindo assim igualdade de oportunidades.
No exercício da profissão o A.G.. tem o dever de não impor o seu sistema de valores perante as pessoas.

Privacidade e Confidencialidade
No exercício da profissão o A.G.. respeita o direito à privacidade e à confidencialidade dos idosos, em procedimentos judiciais o A.G.. tem o dever de manter a confidencialidade, e fornecer apenas a informação estritamente relevante para o assunto em questão.

Limites da Confidencialidade
No exercício da profissão, deve informar os idosos, quando considerar apropriado, acerca dos limites legais da confidencialidade, divulga informação dos relatórios a terceiros quando tal lhe seja imposto com legitimidade jurídica e, neste caso, informa, obrigatoriamente o idoso.
No exercício da profissão o A.G. tem o dever de informar, de forma compreensível para o idoso e para terceiras partes relevantes, todos os procedimentos que vai adoptar e obter destes o consentimento explícito.
Quando a relação com o idoso for mediada pela terceira parte relevante é a esta que compete o consentimento informado.


Autodeterminação
No exercício da profissão o A.G. deve respeitar e promover a autonomia e o direito à autodeterminação dos idosos.
No exercício da profissão o A.G. deve assegurar-se de forma fundamentada que é respeitada a liberdade de escolha do idoso no estabelecimento da relação profissional.
No exercício da profissão o A.G. deve respeitar e promover o direito do idoso de iniciar, continuar ou terminar a relação profissional.
No exercício da profissão o A.G. deve ter em conta que a autodeterminação do idoso pode ser limitada pela idade, capacidades mentais, nível do desenvolvimento, saúde mental, condicionamentos legais ou por uma terceira parte relevante.
Os Agentes em Geriatria empenham-se em assegurar e manter elevados níveis de competência na sua prática profissional. Reconhecem os limites das suas competências particulares e as limitações dos seus conhecimentos. Proporcionam apenas os serviços e técnicas para os quais estão qualificados mediante a educação, treino e experiência.
Para o exercício da sua profissão o A.G. deve ter um conhecimento aprofundado e actualizado deste Código Deontológico.
O A.G. deve ter uma reflexão crítica contínua sobre a sua conduta e em qualquer contrato que o A.G. estabeleça, deve ter em conta o preconizado no Código Deontológico, tendo um conhecimento aprofundado e actualizado da lei geral, no que concerne na sua prática.
No exercício da profissão o A.G. deve fornecer apenas os serviços para os quais está legalmente habilitado e estando atento as suas limitações pessoais e profissionais, sempre que o A.G. não tenha necessária competência profissional ou pessoal para trabalhar com determinados idosos deve, na medida do possível encontrar soluções alternativas.
No exercício da profissão o A.G. deve apenas utilizar métodos e técnicas cientificamente validadas e ter obrigatoriamente em conta as limitações dos métodos e técnicas que utilizam, bem como os dados que recolhe, e deve manter-se actualizado a nível profissional e justificando a sua conduta profissional á luz do estado actual da ciência.
No exercício da profissão o A.G. deve estar particularmente atento às limitações físicas e psicológicas, temporárias ou impeditivas de uma adequada prática profissional. Caso estas existam, não deve dar inicio ou manter qualquer actividade profissional.
“Os A.G. estão conscientes das suas responsabilidades profissionais e cientificas para com os seus clientes, A comunidade e a sociedade em que trabalham e vivem. Os A.G. evitam causar prejuízo e são responsáveis pelas suas próprias acções, assegurando eles próprios e tanto quanto possível que os seus serviços não sejam mal utilizados “.
No exercício da profissão deve contribuir para o desenvolvimento da disciplina de Geriatria responsável pela qualidade e consequências da sua conduta profissional e deve assegurar a manutenção de elevados padrões de integridade e conhecimento científico e deve trabalhar em instalações convenientes e locais adequados que garantam a dignidade dos seus actos profissionais e o Idoso.
O A.G. deve assumir a responsabilidade de uma difusão adequada da Geriatria, quando se dirige ao público em geral e aos media.
No exercício da profissão o A.G. deve evitar causar dano ou prejuízo a qualquer pessoa, deve ponderar de forma sistematizada os prejuízos que a sua acção possa vir a causar, utilizando todos os dispositivos para os minimizar. Nas circunstâncias em que o prejuízo seja inevitável, os A.G. devem avaliar de forma fundamentada a relação custo/ benefício da sua acção.

Aptidão necessária ao A.G.

1. Maturidade e capacidade de adaptação (trabalhar para o idoso e não só com o idoso;
2. Empatia e sensibilidade (colocar-se no lugar do outro para melhor compreender o que ele sente, aceitá-lo e respeitá-lo);
3. Amor pelos outros (o idoso é um ser humano global cujo potencial é necessário conhecer);
4. Objectividade e espírito crítico (estas qualidades permitem que os A.G. tenham uma visão alargada dos problemas ligados ao envelhecimento e á morte e que possam estabelecer soluções adequadas);
5. Sentido social e comunitário (trabalhar de forma a manter a população idosa no máximo de autonomia facilitando a abolição de atitudes sociais negativas);
6. Flexibilidade e polivalência (ser capaz de se adaptar ao ritmo do idoso e trabalhar em parceria com profissionais de saúde);
7. Criatividade (campo em que cada um deve exercer a sua criatividade).

Responsabilidade alargada
No exercício da profissão, A.G. é também responsável pelo cumprimento do presente Código Deontológico por parte daqueles que com ele colaboram, colegas de profissão hierarquicamente superiores ou inferiores apoiando-os, nas necessidades deontológicas e profissionais.

Resolução de Dilemas
No exercício da profissão o A.G. deve ter consciência da potencial ocorrência de dilemas éticos e da sua responsabilidade para os resolver de uma forma que seja consistente com este Código Deontológico.
No exercício da profissão, quando confrontado com um dilema ético, o A.G. deve procurar com os colegas o objectivo de encontrar a melhor solução.
Se ocorrer um conflito de interesses entre as obrigações para com o idoso ou terceiras partes relevantes e os princípios deste Código Deontológico, o A.G. é responsável pelas suas decisões. Se estas contrariarem este Código Deontológico, o A.G. tem o dever de informar os idosos e/ou as terceiras partes relevantes fundamentando a sua relação.

Reconhecimento das limitações profissionais
No exercício da profissão de evitar situações que possam levar a juízos enviesados e interfiram com a sua capacidade para o exercício da prática profissional.
O A.G. deve procurar apoio profissional e/ou supervisão para a resolução de situações pessoais que possam prejudicar o exercício da profissão.

Honestidade e Rigor
No exercício da profissão o A.G. deve reger-se por princípios de honestidade e verdade.
No exercício da profissão o A.G. deve assegurar-se que as suas qualificações são entendidas de forma inequívoca pelos outros.
No exercício da sua profissão, o A.G. deve ser objectivo perante terceiras partes relevantes, acerca das suas obrigações sob o Código Deontológico, e assegurar-se que todas as partes envolvidas estão conscientes dos seus direitos e responsabilidades.
No exercício da profissão o A.G. deve assegurar que terceiras partes relevantes ou outros (pessoas ou entidades) estão conscientes de que as suas principais responsabilidades são, geralmente, para com o idoso.
O A.G. deve expressar as suas opiniões profissionais de forma devidamente fundamentada.

Franqueza e Sinceridade
No exercício da profissão o A.G. deve fornecer aos idosos e terceiras partes relevante, de forma clara e exacta, informação sobre a natureza, os objectivos e os limites dos seus serviços.
No exercício da profissão, o A.G. tenta, por todos os meios possíveis, minimizar a ocorrência de erro. Se este ocorrer deve, de forma clara e inequívoca, accionar os mecanismos para a sua correcção.
No exercício da profissão, o A.G. evita todas as formas de logro na sua conduta profissional.

Conflito de interesses e exploração
No exercício da profissão, o A.G. não pode utilizar as suas relações profissionais com os idosos com o objectivo de promover os seus interesses pessoais ou de terceiros.

Relações entre colegas
As relações entre os A.G. devem basear-se nos princípios de respeito recíproco, lealdade e solidariedade.
O A.G. deve apoiar os colegas que lhe solicitem ajuda para situações relacionadas com a prática profissional.
Quando o A.G. tem conhecimento de uma conduta deontologicamente incorrecta por parte de um colega deve, de forma fundamentada, apresentar-lhe a sua critica e tentar, com ele, estabelecer formas para a corrigir. Se esta conduta se mantiver deve informar a instituição dando disso conhecimento ao colega.

DESAFIO DE FERMAT


Desafio:


Pierre de Fermat

Matemático francês que se distinguiu no estudo da teoria dos números, isto é, no estudo das propriedades dos números inteiros.

Descubra em que ano nasceu Fermat, sabendo que nasceu no século XVII e que o número de anos do seu nascimento é um número primo em que a soma dos seus algarismos é 8.

Desafios


Desafio!

O António faz anos e convidou sete amigos.

A avó do António é matemática e resolveu pôr os meninos a pensar antes de comerem.

“ – Só comem o bolo se descobrirem como o podemos partir em oito partes iguais só com três cortes.”

Será que os meninos poderão comer o bolo?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

VISITA DE ESTUDO A LISBOA

No dia 18 de Setembro de 2009, o grupo EFA B3 de Geriatria, em conjunto com o grupo EFA NS de Técnicas de Acção Educativa e alguns formadores, partiu numa visita de estudo à descoberta da capital e do seu património histórico.

A partida foi marcada para as 07:00 horas da manhã em Carregal do Sal. Partimos com apenas 10 minutos de atraso e esperava-nos uma longa viagem de 3 horas que foi um pouco dificultada pelos chuviscos que nos brindaram pela manhã.
A viagem foi muito animada, com muito entusiasmo, música, sorrisos e alegria. Outros houve, que aproveitaram para colocar o sono em dia… Depois de uma curta paragem em Pombal para repor as energias com um cafezinho, chegámos a Lisboa pelas 11:00 horas, recebidos por sublimes raios de sol.

Iniciámos a visita rumo à Torre de Belém, tendo passado pelo Monumento em Homenagem aos Combatentes do Ultramar e pelo Museu da Liga dos Combatentes que reúne vestuário e objectos variados utilizados pelos combatentes portugueses nas trincheiras, durante a primeira Guerra Mundial. Chegados à Torre de Belém, iniciámos a exploração por tempos de navegadores.

Em homenagem ao santo patrono da cidade de Lisboa - S. Vicente - foi construída a Torre de Belém, a mando de D. Manuel I, no local onde antes estava ancorada a Grande Nau, perpetuando em pedra aquela estrutura de madeira. Na estrutura da Torre podemos distinguir duas partes: a torre, propriamente dita, ainda de tradição medieval, mais esguia e com quatro salas abobadadas, e o baluarte, de concepção moderna, mais largo e com a sua casamata onde, a toda a volta, se dispunha a artilharia.
Com o passar do tempo, e com a construção de novas fortalezas, mais modernas e mais eficazes, a Torre de Belém foi perdendo a sua função de defesa da barra do Tejo. Durante os séculos que se seguiram, desempenhou funções de controlo aduaneiro, de telégrafo e até de farol. Foi também prisão política e actualmente é um referente cultural, classificada em 1983 pela UNESCO como "Património Cultural de toda a Humanidade".

Deslumbrados com a visita, seguimos a pé pela marginal do Tejo, entre o mar do Tejo e o verde dos Jardins de Belém, até ao próximo ponto da nossa visita, o Padrão dos Descobrimentos. O edifício primitivo do Padrão dos Descobrimentos foi erguido em 1940, por ocasião da Exposição do Mundo Português. Originalmente, era constituído por uma leve estrutura de ferro e cimento, contudo, reergueu-se em betão no decorrer das Comemorações do 5º Centenário da Morte do Infante D. Henrique, tendo sido inaugurado a 9 de Agosto de 1960.

Posteriormente, a República da África do Sul ofereceu para decoração do terreiro de acesso, uma Rosa-dos-Ventos com 50 metros de diâmetro, executada em mármores de vários tipos, contendo um planisfério de 14 metros.
Junto à Rosa dos Ventos encontrámos um artista de rua, um Homem Estátua vestido com trajes que lembravam os soldados do exército de Napoleão. Tirámos fotos com ele e deixámos a moeda de recompensa pela sua simpatia e fomos almoçar em seguida.
Aproveitámos para dispersar um pouco por Belém e fazer um piquenique nos seus belos jardins, desfrutando da companhia e convívio do grupo. Foi um momento relaxante de conversa e diversão onde aproveitámos para provar um dos típicos Pasteis de Belém da Fábrica dos Pastei de Belém, que os confecciona desde 1837.
Com as baterias recarregadas cursámos em direcção ao Mosteiro dos Jerónimos. A nossa Guia demonstrou uma excelente capacidade e conhecimento para nos acompanhar por história, e desde já deixamos o nosso maior agradecimento pela sua simpatia.
Em 1496, o rei D. Manuel I pediu à Santa Sé autorização para construir um grande mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do rio Tejo. A dedicação do mosteiro à Virgem de Belém foi outro factor que influenciou a decisão régia, sendo que o Mosteiro dos Jerónimos veio substituir a igreja que invocava Santa Maria de Belém, onde os monges da Ordem de Cristo davam assistência aos muitos marinheiros que por ali passavam. Por esta razão, D. Manuel I escolheu os monges da Ordem de S. Jerónimo, cujas funções eram rezar pela alma do rei e dar apoio espiritual aos que partiram da Praia do Restelo à descoberta de novas terras.

A visita começou no exterior, onde ficámos a saber que por volta do ano de 1501 foi colocada a primeira pedra do que viria a ser esta grande obra. Foi-nos também apresentada a Porta Sul de imponente fachada que se desenvolve paralelamente ao rio, contudo, apesar da sua grande sumptuosidade é apenas uma entrada lateral.
Embora mais pequena e menos aparatosa que a Porta Sul, do ponto de vista arquitectónico e teológico, entrámos para o Mosteiro dos Jerónimos pela porta principal que é virada para o Ocidente e simbolicamente orientada a Nascente segundo a tradição cristã, é a porta fronteira ao Altar-Mor.

Visitámos a Igreja S. Maria de Belém, a Capela-mor com o Sacrário de prata, o Claustro, o Refeitório, a sala do Capítulo e o Coro Alto. Contemplámos os túmulos de Luís Vaz de Camões, Vasco da Gama, D. Manuel I e D. Maria de Castela, D. João III e D. Catarina e seus descendentes, D. Sebastião, Fernando Pessoa e Alexandre Herculano.
O Mosteiro dos Jerónimos é frequentemente conhecido como a 'jóia' do estilo Manuelino e em 1907 foi declarado Monumento Nacional e em 1984 foi classificado “Património Cultural de toda a Humanidade” pela UNESCO. Muito mais haveria a dizer acerca deste monumento, mas uma única palavra revela a impressão unânime do grupo: DESLUMBRANTE!
Concluímos este dia em pleno com a visita guiada por uma educadora marinha ao Oceanário de Lisboa. O Oceanário de Lisboa é um museu de biologia marinha situado no Parque das Nações, construído no âmbito da Expo 98. Os habitats escolhidos, pela sua riqueza natural em termos de fauna e flora, foram os seguintes: oceano Antárctico, recife de coral do oceano Índico, costas rochosas do oceano Pacífico e costa dos Açores, no oceano Atlântico.
A principal atracção, para a maior parte dos visitantes, é o grande tanque central, onde coexistem várias espécies de peixes como tubarões, barracudas, raias, atuns e pequenos peixes tropicais. Embora pretenda ser uma representação do oceano aberto, tem sido criticado por vários cientistas pelo facto de juntar espécies pouco relacionadas no mesmo espaço.

Ao longo dos últimos anos, o Oceanário de Lisboa tem consolidado a participação e apoio à conservação dos oceanos e as suas campanhas de sensibilização são aliados fundamentais na missão da conservação do Património Natural.

Depois de fazer amizade com o Eusébio e a Amália, o casal de lontras que inaugurou o espaço, saímos do oceanário e aproveitámos para fazer uma pequena pausa antes de regressar a Carregal do Sal. Visitámos, então o Centro Comercial Vasco da Gama, onde repusemos energias para a viagem de regresso.
Apesar do cansaço, ninguém desmotivou e a viagem foi até mais divertida, com a partilha de experiências e a emoção e excitação do dia ainda muito presente. No final fica a vontade de repetir, e a reminiscência de um dia bem diferente!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Envelhecer em Família

Vantagens


- Só em última análise se procede à institucionalização

- Permite que continue a contribuir para a dinâmica familiar e para o seu desenvolvimento.

- Permanece no ambiente de intimidade e partilha de vivências

- Mantém a sua privacidade e ritmos pessoais.

- Mantêm os contactos com a comunidade, vizinhos e amigos.

- Mantêm a ligação emocional com o seu espaço (casa, objectos, locais) o que ajuda a manter e a reforçarem o sentimento de identidade e integridade pessoal.

Desvantagens/Dificuldades:

- Falta de disponibilidade por parte dos familiares para prestar o apoio necessário.

- Falta de condições habitacionais

- Falta de capacidade financeira para aceder aos serviços de apoio

- Ausência de laços familiares/isolamento

- Maus tratos familiares

- Consequências emocionais negativas para o cuidador (“burnout”)

- Falta de acesso a serviços específicos de apoio


Trabalho realizado por: Allen, Laura, Patrícia e Susana O.


Apoio ao Domicilio


Vantagens


- Permite que o idoso viva de forma independente na sua casa.
- Evita o stress de alterações de hábitos e rotinas diárias, maximizando a sua qualidade de vida.
- Destina-se a pessoas que necessitam de cuidados e apoios continuados.
- Pode ser a solução para tratar da saúde, higiene, refeições e limpezas de casa de um familiar idoso.


Desvantagens / Dificuldades


- Não são adequados a idosos com elevado grau de dependência.
- Não se adequa a idosos que não possuam condições habitacionais mínimas.
- Não são a melhor solução para casos de isolamento social e geográfico.





UFCD: Quadro da Psicologia Evulotiva

Trabalho realizado por:
Rocha
Liliana
Zélia

Vantagens dos Centros de Dia

Centros de Dia
Vantagens:

- Prestação de um conjunto de serviços que contribuem para a manutenção dos idosos no seu meio ambiente;
- Têm auxílio nas tarefas quotidianas e cuidados médicos;
- Possibilitam o convívio, exercício e actividades físicas, recreativas e culturais, regressando a casa no final do dia.

Desvantagens/ Dificuldades
- Falta de técnicas especializados,
- O apoio é limitado e são poucas as horas em que podem permanecer, por vezes em condições precárias;
-Não oferecem apoio nocturno;
- Os cuidados de saúde são limitados;
-As deslocações diárias são incómodas para o idoso;
- Não são adequados para idosos com limitações motoras.


Trabalho realizado por:
Susana Campos
Ana Lúcia
Cristina Duarte

Institucionalização

Por vezes não existem condições adequadas para os idosos permanecerem em suas casas, e os familiares recorrem ás instituições existentes para lhes garantir uma melhor qualidade de vida.

Vantagens da institucionalização

-Garantir melhor qualidade de vida;

-Acesso a serviços adequados ás suas necessidades e capacidade financeira;

-Casos de incapacidade/dependência física;

Conjuntos de actividades técnicas especializadas para os acompanhar diariamente.

Desvantagens

-Falta de privacidade/autonomia;

-Rotinas e ritmos impostos;

-Falta de apoio/ambiente familiar;

-Rotina laços familiares;

-Maus-tratos institucionais.

Elisabete, Ana Sofa, Paula, Graça

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Dia da Espiga - convívio com os idosos do CSPEBS


Festejámos o dia da espiga no dia 21/05/2009 com idosos do CSPEBS no campo de tiro de Cabanas de Viriato, com um lanche convívio e muita animação.
Foi o nosso primeiro contacto com o grupo de idosos e a nossas primeiras experiências como futuros profissionais.


O lugar era maravilhoso, a companhia calorosa e a comida fantâstica...sem dúvida uma experiência gratificante a recordar e a repetir.






Paula, Liliana, Allen, Laura e Rocha